Por Valdecir Ximenes
No texto (Antigos apoiadores do poder público na gestão Roner se passando por “críticos” da atual gestão ) eu escrevi que: “Os revolucionários que defendo
andam pelas próprias pernas. Estudam, trabalham, são competentes,
são independentes, tem fundamentação própria. Criticam todas as
gestões publicas, dando-lhes o ponto de vista fundamentado e
coerente. Não se prendem a paixonites políticas miúdas e
medíocres. Eles não tem medo de criticar, pelo contrário, impõem
respeito, por que têm convicção, são seguros do que fazem! Não
se escondem por trás de máscaras nem de poder publico como faziam
(e fazem) muitos que agora, com saudades de mamatas, se magoam
desfiando arrogâncias em cima dos independentes.”. E isso gerou
certo descontentamento em uns, o que não era o meu propósito. Note
bem: não há auto-elogio aqui e nem apologia a este ou aquele grupo
ou conjunto que supostamente me apontaram como que eu estivesse
defendendo.
Esse gatinho? Não, ele não é um revolucionário. Ou é? |
O revolucionário, o herói, o
campeão que uso em meus textos aqui e ali, existe. Mas não existe
este ou aquele em particular. São muitos.
Esses são revolucionários... |
Pessoas que batalham no trabalho que
nem nossos pais, nossos irmãos, tios, avós, parentes são heróis
sim. E não é puxar saco pra eles. Nossos pais que nos criaram,
deram a nós educação, princípios e valores e puseram na escola,
são campeões e são nossos heróis. Herói não é um político
fajuto, nem o Obama, nem o personagem da Marvel imortalizado no
cinema ou similar. O herói pode estar do seu lado agora e você nem
percebe e se percebe, não dá a devida importância e o devido
reconhecimento.
Mas essa é uma revolucionária...uma heroína, uma campeã |
Portanto, você que estuda,
trabalha, luta e persegue seus sonhos e os tenta realizar com pés
firmes no chão você é um revolucionário e você estar sendo
citado aqui agora nesse texto. Se você me permitir eu me considero
um revolucionário que nem você. Por que eu sonho, luto, trabalho e
estudo e sou curioso perante os problemas essenciais do cotidiano. Eu
sou o meu herói e se você me permite, você também o é. Esses
alunos aqui da nossa região, do sertão como chamam, que são filhos
de pessoas humildes, filhos de agricultores, de aposentados, que
estudam fazendo ensino médio e depois entram na faculdade, fazem
cursos superiores e depois ainda estudam pós graduação, esses são
os revolucionários do cotidiano. As suas armas revolucionarias são
a vontade, o estudo, a dedicação e a persistência no estudo e na
vida. Esses não são filhos de grandes políticos, nem de grandes
comerciantes, nem de empresários, etc. São filhos de pobres mesmo e
são uma elite de pessoas que podem mudar o rumo da história e mudar
a todos.
"Ei, fizemos 'We are the champions' pra você!" |
Acho que a música do grupo Queen
foi feita para eles: “We are the champions, my friends”. Ou seja,
nós somos os campeões, meus amigos. E por que considero que estamos
todos nesse barco, vamos remar até o outro do oceano.
Sugeriram-me que eu moderasse os textos de teor mais político, pois de alguma forma haveria uma injustiça nesse aqui do blog. Acredito que viver em sociedade é viver a política e considero esse nosso blog uma importante ferramenta para se discutir muitos temas, incluindo politica que é o que considero que pode trazer a polémica, o debate, o contraponto. E ficam todos convidados a contra-argumentar aqui neste espaço.
Sendo assim, acho importante que uma fundamentação politica da vida e das relações sociais seja feita e que podemos aproveitar os meios que dispomos para mostrar nosso pensamento e levantar discussões elementares sobre esse importante tema. Não pode haver aqui, isso não, textos como “o partido X é o melhor, o partido Y é ladrão”. Ou o politico A é bonzinho e o politico B é malvado. Por que esse tipo de discussão é cega, miúda e ridícula e seguramente não agrega nada a discussão e nem tampouco ao blog. Mas também, é certo, o partido X e o partido Y não são tudo igual não!
Por fim, você revolucionário(a) do cotidiano escreva sobre política. E publique nesse seu espaço, o Crônicas do Boqueirão!
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