Por Benedito Rodrigues
“Não sou feliz, mas não sou mudo, hoje eu canto muito mais”, é assim que o cantor e compositor de origem coreauense Belchior fecha sua música intitulada Galos, Noites e Quintais.
“Não sou feliz, mas não sou mudo, hoje eu canto muito mais”, é assim que o cantor e compositor de origem coreauense Belchior fecha sua música intitulada Galos, Noites e Quintais.
Quem sabe tal obra não tenha sido gestada sob os céus palmenses ou, pelo menos, traga consigo lembranças da simplicidade deste sertão fincado entre serras e serrotes...
Acredito que nossas origens nos acompanhem até o final terreno, por onde quer que andemos e por mais que tentemos, porventura, negligenciá-las. Sou um pouco da Palma por ande quer que ande; nestas terras dei meus primeiros passos, e sou feito do barro daqui.
Quantos mais filhos deste sertão não ganharam “este mundo de meu Deus”, fazendo o seu caminho, com saudade da tranquilidade dos quintais, do soar do vento à tarde e do cantar dos galos pela manhã ou na solidão da madrugada? Com a mesma naturalidade destes galos canta Belchior, esbanjando poesia e musicalidade.
Deixo que ele fale, pois dispensa comentários ou introduções:
Texto sentido com base numa bela letra do Belchior. Não tenha dúvidas que o Antonio Carlos (Belchior) é influenciado pelas capoeiras coreauenses. Ele sempre ia nas férias .
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