terça-feira, 22 de janeiro de 2013


Pra não dizer que não falei de Rock
Por Valdecir Ximenes

            Diante das “opções” musicais que os empresários e a mídia nos oferecem é mais do que verdadeira a frase de uma música do roqueiro baiano, o imortal Raul Seixas, de que “é necessário gritar e catar”. E não somente gritar e cantar, mas além de tudo, ouvir e torná-lo uma filosofia de vida.
            O rock nasceu para contestar o sistema, numa época em que a revolta e a insatisfação com tudo e todos era constante. Daí que o rock foi elemento chave naquela soceidade que repudiava as estruturas debilitantes de então. Além de ser bonito, harmonioso e diverso, o rock é uma outra maneira de se fazer música. Além do mais, ele continua sendo música de protesto. Quer em suas letras e melodias, quer em seus solos de guitarra ou seus acordes dissonantes, podendo ser considerado música engajada.
            O ouvinte de rock é um seletista em potencial. Segue que ele tem critério para ouvir música. Ele considera a poesia, a letra e os solos de guitarra magníficos que o rock nos lega. E ainda mais o cara que gosta de rock faz jus aos nossos artistas e pensadores tais como Raul Seixas, Renato Russo, Humberto Gessinger, Cazuza, Paulo Ricardo, Frejat e tantos outros que merecem mais do que nossa atenção. Merecem nossa admiração!

Enfim, o texto é somente pra não dizer que não falei de Rock....

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