segunda-feira, 28 de abril de 2014

Brincando com matemática



Aqui sozinho, olhando p'ressa coisa linda que é a matemática
A matemática é linda. E eu não estou imitando a anedota atribuída a Caetano Velloso não. Aquela em que ele supostamente teria dito que a lindreza é linda. Mas se olhando pra matemática mais carinhosamente notamos que ela é um rio de simplicidade e beleza. 

Estava lembrando que no ano passado um amigo meu foi interpelado por sua diretora dizendo que a maneira como ele estava ensinando os seus guris do 5° ano a subtrair estava errada, onde eu sugerir que primeiro ele fizesse a sua maneira a subtração e depois ela fizesse a maneira dela e comparassem os resultados, sendo que se os resultados batessem, ou seja fossem iguais, é por que ambos, cada um a sua maneira, poderiam estarem certos (ou não). Com isso ele mostraria que a matemática não era aquela coisa una e monótona que a diretora estava pensando erroneamente que fosse. 

Então pequei uma questão de um concurso BNB e fiz a mesma por diferentes maneiras. E acho que poderia fazer ainda de outras maneiras.

Ei-la:

(BNB--2007) O número racional x/y tem as seguintes características: a soma dos quadrados dos termos x e y é igual a 241 e o quadrado da soma dos termos x e y é igual a 361. logo o produto de x por y é igual a:
(a) 45
(b) 30
(c) 60
(d) 90
(e) 75

Método 1: a resposta consiste em resolver um sistema de equações do segundo grau. Temos que:

x² + y² = 241     (eq. 1)
e (x + y)² = 361 (eq. 2)

Desenvolvendo o produto notável da eq. 2, temos o seguinte:

x²+2xy+y²=361 => x²+y²+2xy=361 (eq. 3)

Substituindo a soma x²+y² da eq. 1 na eq. 3, obtemos:

241+2xy=361 => 2xy=120 => xy=120/2 => xy=60

Portanto xy=60

Método 2: Fazendo na eq. 1: y² = 241-x² e substituindo na eq. 3, vem:

x²+(241-x²) +2xy = 361 => x²-x²+241+2xy = 361, de onde chegamos a:
2xy=120 
e portanto xy = 60

Método 3: subtraindo da eq. 3 a eq. 2, temos que:
(x²+y²+2xy)-(x²+y²) =361-241, 

que dá:

2xy=120 

e portanto xy=60

Portanto, a menos que as três maneiras estejam erradas, o item correto é o c. E a lindreza da matemática é linda, faltou o Caetano dizer!

sábado, 26 de abril de 2014

A deliciosa maldade das mulheres que vestem jeans



por Valdecir Ximenes


Há uma puta maldade (no sentido mais delicioso do termo, mas também no sentido quase que literal mesmo) naquelas mulheres que vestem roupas jeans, notadamente quando vestem short jeans. Uma maldade dos infernos. Mas também há uma vertente científica nisso: elas sabem ser gostosas. Elas vestem um jeans de modo deliberado apenas para enlouquecer aos homens – público-alvo bastante vulnerável, diga-se de passagem. A deliciosa maldade contida neste ato salto aos olhos. E é uma maldade deliciosa.

Talvez Freud manje, sabe?!

Não consigo imaginar Freud tentando criar uma teoria sobre o quão bacana e gostoso é ser envolvido por uma aura de controle (total e absoluto) de uma mulher que veste jeans por parte de um homem (e de quem mais interesse).
Vai atentar o cão!” (Cão falando pra mulher de jeans)

Não é verdade que o diabo veste prada. Não, não. É verdade, isso sim, que o diabo (a diaba no nosso caso específico) veste jeans. Ou melhor, o diabo é ligeiramente enganado pela mulher que veste jeans. E de que quebra todos nós caímos na gostosa tentação de apreciar uma mulher com jeans que nos quer dominar. E nos deixamos (propositalmente ou não) dominar. Com um jeans ela consegue absolver os mais distantes olhares. Muito justo, afinal queremos entender aquilo. Queremos observar suas curvas e seu corpinho envolvido por aquilo que não sabemos explicar. O que diabo é aquilo? Não sabemos explicar.
Eu também não sei não!” (Jack Black)
Deve ter uma variável a mais na equação. Um toque ali, uma curva aqui, sei lá.

Afinal todos conhecem a história – ou deviam conhecer. A mulher, a verdadeira mulher, enganou até ao diabo. Enganou não por maldade, mas deliciosamente, por sensualidade. Maldito diabo que deixou nos legou a herança de sermos ludibriados pela beleza da mulher. Uma linda mulher sabe o que quer e sabe que somos alvos fáceis. E ela adora isso. Mas nós também gostamos. E muito, ressalte-se!
E pra acabar de nos matar, com um violão, ainda por cima!(1)

A mulher de jeans (toda mulher, é verdade) sabe que uma boa arma é fundamental para a nossa bancarrota. Uma gostosa bancarrota. 
 
Assim é muito melhor!
   Você tem dúvida de qual seja a arma da mulher gostosa? Um short jeans.
_____________________________
Valdecir Ximenes é Coordenador Pedagógico na EMEIF Santo Antônio em Araquém – Coreaú. Gosta de ciência, música, política e filosofia e outras sofias. Há dois anos estuda violão, contrabaixo e guitarra e já faz o Dó (em ambos). Gosta de mulheres que usam jeans. Mas prefere mesmo quando elas o tiram pra ele. Pode ser encontrado no CrônicasdoBoqueirão e no Facebook.
_____________________________
Nota(1). Foto gentilmente cedida por Karina Vocalista, a quem muito agradeço.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Ainda sobre Desescolarização | O que penso

Sou um profundo crente no poder da educação. E sou um resoluto admirador dessa capacidade que a educação tem de transformar o mundo. Mas quanto à escola tal qual a temos e conhecemos, com sua característica burocrática, tecnocrata e formadora de pessoas alheias a sua condição de pessoa que tem a capacidade e o poder de transformar o mundo, aí eu não sou nem um pouco fã. E todos sabem que a escola e educação não são a mesma coisa.

 Esse vídeo do Pink Floyd pode representar somente uma crítica a escola autoritária inglesa mas também é uma proposta de desescolarização

A escola é um local amado por uns e odiado por outros, e por segundos e terceiros nem tanto. Não faz diferença a escola e a falta dela pra alguns. A escola pode inclusive ser o lugar mais chato e tedioso do mundo e o é se deixarmos. Apesar (felizmente) de termos professores (e os outros profissionais da educação) competentes, bem-intencionados e comprometidos com a educação e a emancipação dos seus alunos (e principalmente de seus estudantes – aqueles ávidos por conhecimento e cultura), a escola caminha a passos de tartaruga. E isso desde muito bem tempo. E pelo andar da carruagem, vai continuar andando, mas não a passos de tartaruga, e sim a passos de lesma ou preguiça.

A escola, quer dizer, a preguiça caminhando...

Mas acredito na capacidade e criatividade humanas. Muita gente acredita e eu sou um desses ferrenhos que acredita em todos nós. Acredito mesmo no poder criativo humano e é isso que impulsiona os que ainda acreditam na educação (ou mesmo na escola), mas fundamentalmente na educação que abre portas para nós adquirirmos conhecimento, cultura, cidadania, ciência e artes. Entendermos e fazermos música. Criarmos e inventarmos, etc. Isso nos move.

Pois bem. Mas por que a desescolarização. A escola tal como a conhecemos é uma prisão. Ou pelo menos se parece em muito com uma. Mas no geral, a escola institucionalizada e burocrática é uma castradora de sonhos, de talento, de ânimos.

Trabalho em escolas a um bom tempo. Acredito na capacidade de cada um de meus alunos e alunas. A escola é o meu ganha-pão. Não preciso dizer que acredito na educação como peça basilar da construção e manutenção da civilização. Já disse isso. Mas a escola, meu amigo, é outros quinhentos. Vejo que a escola (falo desta escola institucionalizada) é mesmo um tiro no pé. Ou um tiro pela culatra. Apesar de ela ter o presente e o futuro de nossa nação que são os alunos e estudantes.

Pois bem de novo. Não concordo parcialmente que a escola seja terminantemente acabada, destruída como propõem os pensadores da desescolarização. Mas sim mudada radicalmente. Devemos dar-lhe o brilho necessário para que ela seja a feitora da educação que nos muda.

Mas por que dizer que a escola é castradora de seus meu companheiro? Por que é, pura e simplesmente. Conheci amigos talentosos que passaram pela escola junto comigo. Tinha talento para desenhos, para cinema, para teatro, para música (instrumentos) e a mesma escola nunca os descobriu ou não se interessou em fazê-lo. Passaram batido. Eram (e são) pessoas que se dado a devida atenção seriam hoje cartunistas, desenhistas, cantores, instrumentistas se a escola fosse o lugar que se propõe ser. Ou seriam cineastas como Steve Spielberg.
Talvez não. Mas talvez sim!
Ok, talvez nem tanto, mas convém acreditar que sim. Então, o que a escola oferece? Ela oferece cinema, música, arte, cultura, já que ela não nos insere nisso? Ela não dá. Ela tira, entendeu meu chapa?! Ela oferece professores e outros profissionais mal pagos, mal reconhecidos e outros cansados, desanimados e aflitos. E tantos que deviam estar fazendo qualquer outra coisa (se a escola funcionasse), menos estar dando aulas!

Enfim, a discussão não se esgota e eu mesmo vou estudar guitarra. O Slash, que odiava a escola, vai se ver comigo e minha Tagima. Ah, vai!

Eu começando, mas no Baixo (O Slash não mas o Duff...)!
Pois bem novamente e fim. E ponto.


terça-feira, 22 de abril de 2014

A minha nova adesão | O que é o projeto BigLinux

O Linux. O BigLinux!
Como um adepto ortodoxo do GNU/Linux agora estou experimentando essa beleza de distro Linux que é o projeto brasileiro do BigLinux. Já uso Ubuntu desde de 2009 e agora resolvi saborear uma segunda distro (ou uma terceira ja que já usei o Linux Mint). As informações abaixo foram retiradas da página/site do Projeto BigLinux.

Então o BigLinux...
  • Na prática.
O ponto principal do projeto é ser um centro de desenvolvimento de aplicativos para Linux, focado na criação de facilidades para o usuário,  tornando recursos complexos acessíveis em modo gráfico e de forma simplificada. Para disponibilizar de forma pronta e otimizada todos esses recursos, também é mantida a distribuição BigLinux.
De forma complementar, o projeto também disponibiliza informações que ajudam os interessados a adquirir mais conhecimentos sobre informática, com foco no desenvolvimento e utilização de aplicativos livres.
  • Objetivos.
O projeto BigLinux tem como objetivo trazer desenvolvimento tecnológico, inclusão digital, divulgação do Software Livre, incentivo ao uso de padrões livres e compartilhamento do conhecimento.
  • Desenvolvimento tecnológico.
Os usuários possuem um canal de comunicação que é o fórum, dessa forma são relatadas dificuldades e sugestões que se tornam novos projetos do BigLinux, alimentando o desenvolvimento de novas soluções desenvolvidas com Software Livre. Também são disponibilizadas informações para que os próprios usuários criem soluções e enviem para a inclusão no projeto BigLinux.
  • Inclusão digital.
Por se tratar de Software Livre e gratuito, permite que pessoas de qualquer classe social com acesso à um computador, possam utilizar e modificar qualquer aplicativo desenvolvido pelo projeto BigLinux. Isso permite uma parcela maior da população ter acesso à informática e a informação sem necessitar pagar por licenças de uso ou infringir a lei utilizando software pirata. A distribuição BigLinux ainda se destaca por sempre passar por otimizações que tornam o sistema funcional em equipamentos mais baratos ou obsoletos.
  • Divulgação do Software Livre, incentivo ao uso de padrões livres e compartilhamento do conhecimento.
Principalmente com o uso do fórum, os usuários, moderadores e desenvolvedores trocam informações e conhecimento livremente, incentivando um número cada vez maior de pessoas à atingir seus objetivos no uso do computador. Elaboram formas de divulgar e incentivar o uso de padrões abertos e softwares livres. No site também são disponibilizadas informações que contribuem para todos esses pontos.

 


segunda-feira, 21 de abril de 2014

Desescolarização



Lugar de criança é na escola né? Não necessariamente. A escola tal como a temos pode ser um tiro no pé. A escolarização da educação pode ter sido uma forma opressora de gerar conhecimento e pode ser, em partes, o motivo pelo qual tanta gente odeia escola.

A escola como a conhecemos

Sabemos que podemos aprender e obter conhecimento de forma autodidata. Não precisamos da burocracia escolar para obter cultura e conhecimento. É o que propõe, por exemplo, o educador e pensador austríaco Ivan Illich que pode ser considerado o pioneiro do movimento desescolarização: o aprender não precisa vir de repartições burocráticas e opressoras como a escola. Sem mencionar que a escola é um ambiente de múltiplos interesses (políticos e ideológicos, notadamente) de quem trabalha diretamente nela e ou fica nas cercanias da mesma.

Pequena biografia de Ivan Illich (contém trechos de História Em Perspectiva)

Ivan Illich nasceu em Viena no ano de 1926. Sua família mudou-se para Roma, onde Illich completou os seus estudos: Física (Florença), Filosofia e Teologia (Roma) e doutoramento em História (Salzburgo). Por ser fluente em dez línguas, Illich tornou-se intérprete do Cardeal Spellman (nova York) e teve como função preparar religiosos para a comunidade hispano-americana. Nos anos 60 mudou-se para o México onde criou o Centro Intercultural de Formação (CIF) – espécie de faculdade aberta. Faleceu em Bremen, na Alemanha em Dezembro de 2002.

Propostas teóricas contra a Escola

Ivan é autor do famoso livro Sociedade Sem Escolas (1970) e ainda escreveu inúmeros artigos e livros.

"criar entre o homem e aquilo que o rodeia novas relações que sejam fontes de educação, modificando simultaneamente as nossas reações, a ideia que fazemos do desenvolvimento, os utensílios necessários para a educação e o estilo da vida quotidiana" (Illich, 1970, p.6).


A infantilização do homem

Segundo Illich, um dos grandes mitos de nossa época está na crescente institucionalização: todos os nossos passos se acham enquadrados e submetidos a instituições criadas para “proteger” e “orientar”, mas que na verdade cerceiam as ações humanas.
Saúde, nutrição, educação, transporte, bem-estar, equilíbrio psicológico, comunicação foram colocados nas mãos dos especialistas, retirando dos indivíduos a capacidade de decidir por si mesmos.

Crise do progresso?

Para Illich, o progresso estaria provocando o consumo desordenado, resultado da criação ilimitada de novas necessidades: hoje em dia ter sede é precisar de coca-cola...
O automóvel, esperança de economia de tempo, gerou os engarrafamentos das grandes cidades e a poluição do ar.
Ao constatar que o vertiginoso desenvolvimento tecnológico levou o homem à alienação, Illich considera importante desmistificar o ideal de progresso e de consumo insaciável.

Proposta radical de Illich: Por que não “desescolarizar” a sociedade?

Para Illich a solução da crise não estaria em promover reformas de métodos ou currículos, nem simplesmente em denunciar que a escola é instrumento de inculcamento dos valores da classe dominante, mas em questionar o fato aceito universalmente de que a escola é o único e melhor meio de educação.
Melhor seria se ela fosse destruída!

Críticas à escola

Em um mundo marcado pelo controle das Instituições, a Escola escraviza mais que a família, devido à estrutura sistemática e organizada, à hierarquia, aos rituais das provas e ao mito do diploma.
Encarceradas nas Escolas pela exigência da frequência obrigatória, as crianças ficam à mercê do poder arbitrário dos professores. Aí elas se curvam à obediência cega, desenvolvem uma atitude servil e o respeito pelo relógio. É a aprendizagem perversa da hierarquia.


Instituições manipulativas e conviviais

As Instituições manipulativas são as que merecem suas críticas, pois não estão a serviço do homem, mas contra ele, construindo-se “falsos serviços públicos”.
As conviviais são interativas, permitindo o intercambio entre as pessoas com a condição de que todas mantenham sua autonomia. Ao simplificar a forma de vida, as Instituições conviviais proporcionariam melhor interação familiar, criando autênticas comunidades.


Substituição das escolas?
Solução: “redes de comunicações culturais”

Essas redes não seriam escolas –por não terem programas preestabelecidos nem reconstituírem a figura do professor – e proporcionariam apenas a troca de experiências, com base na aprendizagem automotivada.
O recurso ao computador seria indispensável, pois facilitaria a localização de parceiros a partir de interesses revelados. Haveria também o auxílio dos sistemas de correios, bom como de uma rede de anúncios em jornais.


A criação de novas instituições educativas propostas por Ivan Illich, teria como objetivo principais:

I- Um serviço encarregue de pôr à disposição do público os objetos educativos, isto é, os instrumentos, as máquinas e os aparelhos utilizados para a educação formal.
II- Um serviço de troca de conhecimentos, uma lista atualizado de pessoas desejosas de fazer aproveitar os outros da competência própria, mencionando as condições em que desejariam fazê-lo.
III- Um organismo que facilitaria os encontros entre pares. Verdadeira rede de comunicações, registraria a lista das pretensões em matéria de educação daqueles que se lhe dirigissem para encontrar um companheiro de trabalho ou de pesquisa.
IV- Serviços de referência em matéria de educadores que permitiriam estabelecer uma espécie de anuário onde se encontrassem os endereços dessas pessoas, profissionais ou amadores, fazendo ou não parte de qualquer organismo.

Para conhecer mais



quarta-feira, 16 de abril de 2014

Sobre a desescolarização

Mafalda de Quino.

Na próxima semana trarei um texto discutindo o movimento desescolarização, afim de apresentar essa corrente pedagógica iniciada pelo filósofo e pensador austríaco Ivan Illich e continuada por muitos, de modo que no presente ele é um movimento que ganha adeptos e traz inquietações substanciais sobre a educação tal qual a temos.

As falas da imagem, do Cartunista argentino Quino, dizem: 

--"Nosso direito a educação é tão indiscutível..." e mais adiante,
--"Que não existe a menor esperança de que alguma alma caridosa nos tire-o!"

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Machado de Assis, esse danado


Eu sei. Machado de Assis merece mais do que a publicação de um livro aqui. Por ora vamos nos contentar com esta frase desse expoente das letras brasileira e da língua portuguesa. Prometo que escreveremos textos mais sérios sobre esse magnata da literatura brasileira e um... é ... danado!

"As estrelas pareciam-lhe outras tantas notas musicais fixadas no céu à espera que alguém as fosse descolar; tempo viria em que o céu tinha de ficar vazio, mas então a terra seria uma constelação de partituras".

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Procuram-se estudantes

Além do mico-leão-dourado e do lobo-guará, outro mamífero tropical parece caminhar para a extinção

por Thomaz Wood Jr.
 
Diz-se que uma espécie encontra-se ameaçada quando a população decresce a ponto de situá-la em condição de extinção. Tal processo é fruto da exploração econômica e do desenvolvimento material, e atinge aves e mamíferos em todo o planeta. Nos trópicos, esse pode ser o caso dos estudantes. Curiosamente, enquanto a população de alunos aumenta, a de estudantes parece diminuir. Paradoxo? Parece, mas talvez não seja.

Aluno é aquele que atende regularmente a um curso, de qualquer nível, duração ou especialidade, com a suposta finalidade de adquirir conhecimento ou ter direito a um título. Já o estudante é um ser autônomo, que busca uma nova competência e pretende exercê-la, para o seu benefício e da sociedade. O aluno recebe. O estudante busca. Quando o sistema funciona, todos os alunos tendem a se tornar estudantes. Quando o sistema falha, eles se divorciam. É o que parece ocorrer entre nós: enquanto o número de alunos nos ensinos fundamental, médio e superior cresce, assombram-nos sinais do desaparecimento de estudantes entre as massas discentes.

Alguns grupos de estudantes sobrevivem, aqui e acolá, preservados em escolas movidas por nobres ideais e boas práticas, verdadeiros santuários ecológicos. Sabe-se da existência de tais grupos nos mais diversos recantos do planeta: na Coreia do Sul, na Finlândia e até mesmo no Piauí. Entretanto, no mais das vezes, o que se veem são alunos, a agir como espectadores passivos de um processo no qual deveriam atuar como protagonistas, como agentes do aprendizado e do próprio destino.

Alunos entram e saem da sala de aula em bandos malemolentes, sentam-se nas carteiras escolares como no sofá de suas casas, diante da tevê, a aguardar que o show tenha início. Após 20 minutos, se tanto, vêm o tédio e o sono. Incapazes de se concentrar, eles espreguiçam e bocejam. Então, recorrem ao iPhone, à internet e às mídias sociais. Mergulhados nos fragmentos comunicativos do penico digital, lambuzam-se de interrogações, exclamações e interjeições. Ali o mundo gira e o tempo voa. Saem de cena deduções matemáticas, descobertas científicas, fatos históricos e o que mais o plantonista da lousa estiver recitando. Ocupam seu lugar o resultado do futebol, o programa de quinta-feira e a praia do fim de semana.

As razões para o aumento do número de alunos são conhecidas: a expansão dos ensinos fundamental, médio e superior, ocorrida aos trancos e barrancos, nas últimas décadas. A qualidade caminhando trôpega, na sombra da quantidade. Já o processo de extinção dos estudantes suscita muitas especulações e poucas certezas. Colegas professores, frustrados e desanimados, apontam para o espírito da época: para eles, o desaparecimento dos estudantes seria o fruto amargo de uma sociedade doente, que festeja o consumismo e o prazer raso e imediato, que despreza o conhecimento e celebra a ignorância, e que prefere a imagem à substância.

Especialistas de índole crítica advogam que os estudantes estão em extinção porque a própria escola tornou-se anacrônica, tentando ainda domesticar um público do século XXI com métodos e conteúdos do século XIX. Múltiplos grupos de interesse, em ação na educação e cercanias, garantem a fossilização, resistindo a mudanças, por ideologia de outra era ou pura preguiça. Aqui e acolá, disfarçam o conservadorismo com aulas-shows, tablets e pedagogia pop. Mudam para que tudo fique como está.

Outros observadores apontam um fenômeno que pode ser causa-raiz do processo de extinção dos estudantes: trata-se da dificuldade que os jovens de hoje enfrentam para amadurecer e desenvolver-se intelectualmente. A permissividade criou uma geração mimada, infantilizada e egocêntrica, incapaz de sair da própria pele e de transcender o próprio umbigo. São crianças eternas, a tomarem o mundo ao redor como extensão delas próprias, que não conseguem perceber o outro, mergulhar em outros sistemas de pensamento e articular novas ideias. Repetem clichês. Tomam como argumentos o que copiam e colam de entradas da Wikipédia e do que mais encontram nas primeiras linhas do Google. E criticam seus mestres, incapazes de diverti-los e de fazê-los se sentir bem com eles próprios. Aprender cansa. Pensar dói.

Fonte: CartaCapital

IFCE OFERECE 94 VAGAS PARA PROFESSOR EFETIVO; SALÁRIOS CHEGAM A R$ 8.300


O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) divulgará, na tarde desta terça-feira (11), (sic) edital de concurso público com 94 vagas para professor efetivo, nas mais diversas áreas. Para trabalhar com carga horária de 20h semanais, os docentes podem ganhar de R$ 1.966,67 (graduados) a R$ 2.752,60 (doutores). Com carga horária de 40h e dedicação exclusiva, os salários variam entre R$ 3.804,24 (graduados) e R$ 8.344,64 (doutores).

As áreas contempladas com o concurso são as mais diversas: Administração, Artes, Ciência da Computação, Educação, Engenharias Civil, Elétrica, de Materiais e Metalúrgica, Mecânica, Naval Oceânica, de Produção, Química e Sanitária, Física, Gastronomia, Geociências, Geografia, História, Hotelaria, Letras, Matemática, Nutrição, Química, Serviço Social e Zootecnia.

A inscrição custa R$ 100 e pode ser feita somente a partir de 22 de abril e continuam abertas até o dia 2 de maio, no site da instituição. Quem irá pedir a isenção da taxa de pagamento terá 3 dias, começando também dia 22 e terminando em 25 de abril.

O concurso público é o último que o IFCE irá realizar em 2014, por se tratar de um ano eleitoral (a Lei Eleitoral, 9.504/1997, restringe a nomeação para cargos públicos em ano de eleições, se o resultado do concurso não for homologado até 3 meses antes do pleito).

Diário do Nordeste em RM no Foco
http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/empregos/online/ifce-oferece-94-vagas-para-professor-efetivo-1.994246

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Infeliz em Paris, com 100 milhões

O humorista Rey Biannchi é mesmo humorista fodão. Na sua música "pobre felicidade" ele diz que:

"Vou ser infeliz em Paris com 100 milhões, eu vou sofrer". O humor inteligente que se constitui no jogo de antíteses, ou seja, jogo de sentidos em que o humorista mescla está com 100 milhões na capital francesa e está infeliz". 

Adiante ele ainda acrescenta que "sofrendo na jacuzzi da mansão, no helicóptero, que frustação" e mais que o leitor pode ver no link para o vídeo abaixo.




quarta-feira, 9 de abril de 2014

A um clique de distância da dúvida

Videoaulas, apostilas e exercícios são armas 
de site para ajudar o ensino de Matemática


Por Thais Paiva

Dúvidas são tão inerentes à aprendizagem quanto as figuras do aluno e do professor. Mas o que fazer quando elas surgem longe da sala de aula? Para resolver a questão, o Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) lançou o Portal da Matemática, plataforma que disponibiliza videoaulas, exercícios resolvidos passo a passo e apostilas interativas de estudo da disciplina. 

Com base nos currículos do 6º ano do Ensino Fundamental ao 3º do Médio, a ferramenta auxilia alunos que desejam se aprofundar na Matemática ou esclarecer tópicos, independentemente do horário e do local em que estejam. “O conteúdo pode ser acessado via computador, notebook, tablet e até mesmo smartphone, por meio da versão app”, conta Claudio Landim, diretor-adjunto do Impa e coordenador-geral da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). 

Para facilitar a navegação, o material é dividido de acordo com os anos escolares. Ao clicar no botão correspondente ao 2º ano do Ensino Médio, o internauta acessa os conteúdos programáticos dessa etapa. Os temas também se desdobram em módulos, como Análise Combinatória, Teorema de Tales e Lei dos Senos e Cossenos, cada qual acompanhado de breve descrição e pré-requisitos (o que o internauta deve saber para compreender a apresentação). “Um aluno que está com dificuldades em Geometria, por exemplo, pode acessar o site e buscar videoaulas e exercícios sobre o assunto. Ele pode assistir àquele conteúdo quantas vezes precisar, até compreendê-lo, e depois praticar com os exercícios”, explica o professor.

As videoaulas duram entre 10 e 12 minutos e são ministradas por professores de Matemática das melhores escolas do Rio de Janeiro. “Eles tiveram de fazer testes de seleção, inclusive para avaliarmos se eram capazes de dar aula em frente a uma câmera, o que é algo diferente de expor para uma turma”, diz Landim, que também é responsável pela idealização e coordenação do portal. O material audiovisual é associado a exercícios interativos que apresentam três níveis: fácil, intermediário e difícil. “A plataforma possui um programa que gera exercícios automaticamente. O aluno pode fazer quantos quiser, pois essa ferramenta continua gerando atividades que não se repetem.” 

Além de ajudar os aprendizes, outra proposta é servir de ferramenta pedagógica para o docente. “O professor pode se inspirar ao preparar suas aulas ou baixar o aplicativo e trabalhar as atividades com os alunos na sala de aula”, diz Landim. No ar desde fevereiro, o acervo da plataforma ainda está em construção. Até o momento, estão disponíveis 250 aulas, mas a expectativa é que de o portal cubra em breve todos os tópicos existentes em Matemática.

Fonte: Site Carta na Escola

segunda-feira, 7 de abril de 2014

E eis que de repente... surge um ser alegre, alegremente



por Valdecir Ximenes

E eis que de repente, me chega de rente, um vivente.
É um bichinho diferente, mas contente, de um estilo vivaz, alegremente.
E eu, confuso, não entendo a sua mente. E quem pudera nesse de repente, entendesse ele e as gentes. A nossa mente.

Mas esse bichinho que chega de repente, bem vivaz, e docemente, é um ser inclemente. Um ser diferente da gente. Um ser reluzente, que do entendimento é ausente, mais que a gente.

So cute. The Guliver, of course!!

E seu nome é decente. O Guliver Pinto estudante de Física Quântica. Um cotado pra nobel de Física, notavelmente.

Toda e qualquer descrição é confusa. Que nem esse poema. De entendimento ausente. Pra ele. Pras gentes.

E eu aqui com ele, alegre, confuso, alegremente com esse vivente e sobrevivente!


sexta-feira, 4 de abril de 2014

Algumas ideias (e ações) que podem (e vão) mudar a nós (e o mundo)


por Valdecir Ximenes

Reclamamos muito sobre as coisas. Reclamamos das pessoas, dos políticos, dos nossos governantes, das nossas mulheres, dos maridos das outras mulheres (e das mulheres dos outros maridos), da corrupção, enfim, do planeta. Mas poucos estão realmente interessados em adotar práticas saudáveis de boa convivência e tomar atitudes corretas para mudar o rumo das coisas (e da história). 
 
Os governantes estão ocupados, fazendo a parte deles, como deve ser!
Não participamos da vida de nossa comunidade. Não nos empenhamos em estudar avidamente para entender essa máquina da loucura chamada mundo (e entender os maquinaristas igualmente loucos que são as pessoas). Não discutimos juntos com as autoridades os rumos de que nosso destino. Pelo contrário, nos orgulhamos em odiar política (pelo menos grande parte de nós). Criticamos o governo mas não sabemos nada da dinâmica dos governos. Não percebemos que são os nossos reais inimigos políticos.

Assim, aponto (não é matemática, coisa exata), alguns pontos que devemos adotar para mudar as coisas e legar melhores ventos para a nossa posteridade.

Seguem

  1. precisamos ler muito e sobre tudo. E estudar. Estudar muito e por todos os meios.
    São poucos. Pode começar. E já!

  2. precisamos entender da base, tipo coisas sobre política, ciência e tecnologia.
  3. temos que saber fazer as coisas. Coisas básicas como aprender a consertar sua própria bicicleta e programar o seu computador (tudo bem, programar computador é difícil, mas convém tentar)

    "Se esse senhor conseguiu, eu também consigo!!"

  4. temos que conscientizar as pessoas com quem conversamos para termos um debate salutar com elas.
  5. devemos escrever e suscitar questionamentos sobre nosso cotidiano. 

    Com indiferença não, cara!

  6. temos que participar politicamente. Se envolver com as pessoas, com a política, com o governos, com as coisas, com a vida nossa e de todos.
  7. devemos acreditar em nós e depois nas outras pessoas, pois se eu consigo programar o meu computador, você também consegue programar o seu.
  8. devemos apoiar e fomentar a criação de bibliotecas nas nossas comunidades para nós e para nossas crianças e habitua-las ao costume saudável da leitura por prazer e por ânsia de conhecimento e cultura. 

    Use e pratique essas e acrescente as suas a sua vida. Acredite: assim as coisas seguramente vão melhorar, para você e para todo mundo!

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Isso que é espetáculo | Queen e Guns 'N Roses

Sem palavras. Guns é demais. Queen nem se fala. Como se diz por aqui. Queen "diz te arreda". Aí eis que surge um showzaço desses. De 92 e atualíssimo. Enfim, sem mais delongas. Veja o vídeo!


Vai lá. Dá play!

Detalhe adicional: Participação de Axl Rose no “Freddie Mercury Tribute Concert” para a consciência da AIDS que foi um concerto ao ar livre realizada em 20 de abril de 1992 numa segunda-feira de Páscoa no Estádio de Wembley, em Londres, para um público de 72.000 pessoas. O espetáculo foi produzido para a televisão por Ray Burdis e transmitido ao vivo pela televisão e rádio para 76 países ao redor do mundo. O show foi um tributo à vida do vocalista do Queen, Freddie Mercury, com todos os fundos arrecadados que foram para a pesquisa da AIDS. A apresentação marcou ainda como sendo o último show do baixista John Deacon com o Queen (salvo uma aparição ao vivo com Brian May, Roger Taylor e Elton John, em 1997). Os lucros do concerto foram utilizados para lançar a organização de caridade Mercury Phoenix Trust AIDS.



Padilha afirma que educação terá prioridade em seu programa de governo

Por Danilo Mekari


Teve início nesta nesta terça-feira (1/4) a Série de Encontros pela Educação, atividade que marca a construção do programa de governo do pré-candidato petista ao governo estadual de São Paulo, Alexandre Padilha. Realizado no centro da capital paulista, o evento reuniu educadores, pesquisadores, sindicalistas e gestores da área, além de jornalistas convidados.

Acompanhado de Lúcia Couto, ex-secretária de Educação de Diadema e ex-coordenadora geral de Ensino Fundamental do MEC (Ministério da Educação), Padilha apresentou um diagnóstico da educação estadual em São Paulo e ressaltou que o tema será prioridade em seu programa de governo.

“Qualquer governo há de ter com a educação o mesmo compromisso que têm os professores que acreditam nos seus alunos e não desistem da profissão, apesar de anos de desvalorização”, afirmou Padilha. “Além de ser importante para a produtividade e para a inovação tecnológica, a educação é essencial para a solução de conflitos e a promoção da cultura da paz.”

Ao falar sobre a violência policial existente nas periferias da região metropolitana de São Paulo, Padilha afirmou que, para combater o extermínio de jovens pobres e negros nesses locais, são necessárias políticas integradas de juventude. “A caravana está fazendo esse debate em cada região, pois as juventudes também variam dentro do estado. Aos jovens do interior, precisamos construir esperança e dar oportunidades para eles realizarem tudo o que se espera deles”, aponta o ex-ministro. “Além de concluir o ensino superior, ele deve ser conectado com o mundo, ter acesso à internet, ter formação e acesso ao mercado de trabalho.”
Pesquisa
Durante o evento, que contou com a presença de Cesar Callegari, secretário municipal de Educação de São Paulo, e Moacir Gadotti, diretor do Instituto Paulo Freire, foi apresentada uma pesquisa realizada pela Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), em parceria com o Data Popular, sobre a qualidade da educação nas escolas estaduais de São Paulo.
A pesquisa revela que, dos cinco milhões de alunos na rede estadual de ensino, 46% afirmam que foram aprovados sem terem aprendido o conteúdo da disciplina. Quanto aos professores, mais da metade deles são contratados de forma temporária e 1/3 das escolas paulistas não têm uma sala exclusiva destinada a eles.
Educação integral
Os alunos ainda reclamam do formato das aulas. De acordo com a pesquisa, a maioria deles acredita que a escola ideal deveria dar mais liberdade e ter menos formalidade, promovendo atividades extracurriculares e utilizando outros espaços para além da sala de aula, além de maior interação com internet e tecnologia. Ao ser questionada se essa demanda não se enquadra justamente nos conceitos de educação integral, Lucia Couto afirmou que essa ideia ainda não está difundida da maneira como deveria.
“A educação integral em si não foi implantada. É um conceito diferente de educação em tempo integral. É isso que estamos devendo aos jovens”, aponta Lucia. “Na educação integral, a escola é mais do que ela mesma e seus espaços físicos. Nela, podem-se agregar novas linguagens e conhecimentos à educação formal.” Para ela, um dos poucos consensos entre quem pensa educação no Brasil é o de que o Ensino Médio não está acolhendo a juventude.
Carta
Os apontamentos da Série de Encontros pela Educação – que acontecerá sempre às terças-feiras, de abril a junho – servirão de base para o documento intitulado “Carta ao Povo Paulista”, que apresentará os compromissos do pré-candidato para a educação no estado.
Fonte: Portal Aprendiz

quarta-feira, 2 de abril de 2014

O problema é a referência, porra!

por Valdecir Ximenes

Interessante a falta de personalidade de nossos jovens. De meninos e meninas. Antigamente a referência para eles (e para todos nós) era um Isaac Newton aqui, um Einstein ali, um Che Guevara acolá. Tudo bem que nos não tenhamos o gênio de Newton, nem saibamos Eletromagnetismo e Álgebra Linear que nem um Einstein e nem tenhamos um espírito revolucionário que nem Che Guevara. Talvez até tenhamos, mas nunca se sabe. 

Einstein dando o recado pra eles!
 Na música, tem jovens que curtem Engenheiros, Legião, Capital, Paralamas ou Pitty, o que é aceitável. Mas são poucos. Uns gostam até mesmo de Chorão e Charlie Brown. Mas atualmente está havendo uma inversão lamentável da coisa. A garotada (meninos e meninas) não tem e não quer ter identidade própria e ai imita-se um grande idiota alçado ao sucesso pela mídia. 

Perda de identidade!

Aqui no Boqueirão vejo alguns jovens que não querem nada com estudo e nem com trabalho mas gostam e ostentam seus cortes de cabelo que nem um Neymar ou que nem um mc qualquer. Não que seja completamente errado fazer isso. Mas imita-se um mc da vida e perde-se completamente a identidade e a personalidade. “Garotos inventam um novo inglês” e a vida imita um vídeo. Pura tolice. 

O problema é a referência, carái.
Falta de referência mesmo. O que é lamentável pois quantos gênios que “fizeram a cabeça do planeta Terra” que nem Raul Seixas, Gandhi, Alan Turing e tantos outros não ganha espaço na mentalidade da molecada?!. 

Tudo bem que temos o direito de nos referenciar em quem quisermos, mas que sejamos gratos aos nossos mentores os quais nos legaram o seu conhecimento e empenho em deixar-nos uma vida com base nos princípios da ciência, da matemática e da filosofia, para que assim tenhamos sempre a nossa identidade própria!