sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Alta literatura ou literatura?

por Cassionei Petris
No seu livro Aula, Roland Barthes afirma que “é no interior da língua que a língua deve ser combatida, desviada: não pela mensagem de que ela é o instrumento, mas pelo jogo de palavras de que ela é o teatro.” A literatura, nesse sentido, faz um “trabalho de deslocamento (...) sobre a língua.” Esse tipo de ideia de literatura leva em conta seu caráter artístico, de elaboração da linguagem, sendo que ela não é apenas “uma história bem contada”, no caso da narrativa, ou uma “sequência de versos rimados”, no caso da poesia. Dispor as palavras de forma elaborada e complexa cria uma forma de linguagem a que podemos chamar doravante de Literatura (com L maiúsculo) para diferenciar daquela que não tem por objetivo essa elaboração, a que denominaremos literatura (com L minúsculo). Cada uma tem seu lugar, seu espaço, sua importância e repercute no leitor. O problema está no momento em que elas desejam se destruir.
Leio bastante literatura, mas prefiro a Literatura. Stephen King escreve ótimas histórias, que envolvem o leitor. É uma leitura fácil, apesar dos temas pesados. Sérgio Sant’Anna, por sua vez, também escreve ótimas histórias, mas a leitura delas, em vários momentos, é difícil, requer que o leitor volte páginas, releia frases, preencha lacunas do texto, decifre os subtextos e que tenha uma bagagem de conhecimento para fruir a narrativa. Ambos fazem literatura, porém somente o brasileiro faz Literatura. King vende muito. Sant’Anna bem menos. Os leitores de Literatura são poucos. Compreender uma arte tão complexa é difícil para a maioria que gosta do mais fácil. Há mal nisso? Não. Assim como não há nada de mal em buscar uma literatura bem elaborada. “Literatura é linguagem carregada de significado. Grande literatura é simplesmente linguagem carregada de significado até o máximo grau possível”, escreveu Ezra Pound.
Há espaços em que a Literatura é mais valorizada. A crítica acadêmica, por exemplo. Escritores de literatura reclamam por não serem avaliados por ela. Porém, eles ocupam o lugar na mente de milhares de leitores, o que causa inveja em alguns escritores de Literatura. Tentando ocupar o lugar do outro, ambos tentam ridicularizar o trabalho alheio, seja chamando um de subliteratura, seja chamando o outro de obra incompreensível, obscura, intelectual demais. Nesse entrevero, quem perde é o próprio escritor.
Sou daqueles que acreditam na hierarquia nas artes. A Literatura é superior à literatura, assim como considero a música clássica superior ao rock, apesar de gostar dos dois. O leitor que escolha o que ler. E o escritor continue escrevendo para o público que deseja. Sempre haverá quem o leia, seja em quantidade ou em qualidade. Eu, repito, prefiro a qualidade. 

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

CONVITE AOS PETISTAS DE COREAÚ

O Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores – PT de Coreaú convoca seus filiados e simpatizantes para uma reunião que será realizada no próximo dia 01 de Março de 2014, às 15h: 00min na sede da AEDI em Araquém, para debatermos a seguinte pauta.
  •  Conjuntura Nacional da Reeleição da Presidenta Dilma;
  •  Conjuntura Estadual para eleições de governador, deputado federal e estadual;
  •   Começarmos a debater o posicionamento do PT de Coreaú nas eleições vindouras;
  •  Informes sobre a situação de regularização da nova composição do PT de Coreaú.

Assim, convocamos a todos os petistas de Coreaú a se fazerem presentes no encontro acima mencionado.  
Um abraço petista.
 
Coreaú-CE, 24 de fevereiro de 2014.
 
APRÍGIO TELES MASCARENHAS NETO
            PRESIDENTE DO DM

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Não deixe de acreditar



por Valdecir Ximenes

Ela era apenas uma garota do interior, mas não só

Vivendo num mundo de forma solitária, mas não somente
Ela pegava o trem da meia-noite para algum lugar, para lugar algum
Ele um garoto da cidade
Nascido e criado no sul de Detroit ou de uma outra cidade qualquer
Ele também pegou o trem da meia-noite para algum lugar, para lugar algum

Acredito. Eu sendo um gato, me vejo como um leão

Nesse mundo de estranhos esperando alguma coisa
Olhando pra baixo da alameda, para o horizonte
Suas sombras se procuram na noite e no dia
Pessoas nas ruas da cidade, nas luzes da noite
Vivendo simplesmente para achar emoção ..e razão
Escondida em algum lugar na noite


Trabalhando duro para conseguir sobreviver
Todos querem um caminho
Jogando algo em que os dados rolam
Só mais uma vez


Alguns vão vencer, outros vão perder
Alguns nasceram para cantar blues e jazz e rock
E o filme nunca acaba. Não acaba!

Bruce Lee sabe disso!


Se você não entendeu ou se entendeu!
Não deixe de acreditar
Segure-se naquela sensação
e não (nunca) deixe de acreditar.


Mote:
  • Don't stop believin' - Journey







APRENDIZADO CONTÍNUO


Por Marcos Pontes

O autor deste blog recomenda a leitura dos textos do astronauta brasileiro Marcos Pontes que estão hospedados em seu website Marcos Pontes. São textos simples e motivantes acerca de polítca, ciência (Astonomia e Astonáutica) e muitas outras coisas bacanas. Além do mais, fica-se conhecendo este que é um ícone da astronáutica brasileira.

O futuro pertence àqueles que dedicam tempo para aprender, preparar-se e cumprir, com paciência e dedicação, cada etapa do seu planejamento para atingir seus objetivos… todos os dias!

Contudo, muitos completam o curso de formação básica na faculdade e prometem a si mesmos que nunca mais abrirão um livro. O problema é que muita gente cumpre essa promessa!

Aprendizado contínuo é uma das condições essenciais para o sucesso. Nunca na história da humanidade o conhecimento se desenvolveu tão rápido. Conseqüentemente, nunca ficamos tão rapidamente obsoletos no nosso campo de trabalho. Manter-se em dia com os avanços na nossa área é, portanto, extremamente importante. Isso é o que nos mantém dentro da minoria que preenche as condições e requisitos para ter sucesso.

Assim, aprender novas competências úteis para a nossa carreira, a cada dia, é parte do segredo para conquistar nossos sonhos.

Mas, aprender significa esforço, suor, estudo, horas e horas de “sacrifício”, correto?

Errado!

O segredo para se ter um alto grau de aprendizado é simplesmente mudar a atitude com relação ao ato de aprender.

Aprender deve ser visto como algo essencial e agradável!

Observe o seguinte:


1. Saber mais nos permite fazer coisas com maior eficiência. Portanto, à medida que você conhece mais sobre um determinado assunto, você executa todos os procedimentos necessários daquela atividade com maior precisão, economiza tempo e energia. Assim, além de obter melhores resultados e se colocar à frente daqueles que se dedicaram menos para aprender (e, portanto sabem menos), você ainda terá tempo e energia sobrando para outras atividades do seu interesse. Pense no que você poderia fazer com esse tempo, ou energia, extra!

2. Quanto mais você sabe, melhores serão os seus resultados e maior o respeito que seus pares e superiores terão por você. Ter conhecimento é a maneira mais poderosa para adquirir o respeito de outras pessoas.

3. Outro resultado do aprendizado contínuo é aumentar a eficiência em aprender. É isso mesmo! Como qualquer outra competência, a sua habilidade em aprender melhora à medida que você pratica “aprender”. Todo comportamento pode ser treinado. Aprender não é diferente. O melhor de tudo isso é que você nota claramente que pode aprender cada vez mais rápido. Pode dominar assuntos complexos em pouco tempo. Pode lançar-se a projetos cada vez mais audaciosos com grande confiança. Senso de controle! Isso é o que você ganha como subproduto da sua habilidade em aprender. Você sente que pode aprender qualquer coisa necessária para resolver qualquer problema. Nada pode vencê-lo, basta você concentrar sua mente sobre aquele assunto! Resultado: mais sucesso, menos estresse!

Nesse ponto, algumas pessoas com atitude mais negativa iriam dizer: “mas eu não sou inteligente o bastante para aprender assim! Eu nunca tive resultados bons em aprender. Eu não sou inteligente!” 
Por favor, esqueça isso! Na verdade, esse pensamento infeliz talvez seja exatamente a causa dos seus resultados ruins!

Pense assim: uma pessoa inteligente é aquela que age de maneira inteligente. Uma pessoa não inteligente é aquela que age de maneira estúpida.

Por exemplo, ter objetivos e trabalhar na direção de atingi-los é uma maneira inteligente de agir. Não ter objetivos, ou gastar tempo em atividades e idéias que não são úteis para atingir seus objetivos, não é uma maneira inteligente de agir, é estupidez!

A sua atitude com relação aos eventos da vida irá determinar suas interpretações e pensamentos sobre os mesmos. Os seus pensamentos, por sua vez, irão definir suas ações.

Lembre-se que você é livre para escolher a sua atitude. Assim, escolha a atitude correta e positiva, aprenda continuamente, seja inteligente por suas ações, e tenha sucesso!



_________________
Marcos Pontes

Colunista, professor e primeiro astronauta profissional lusófono a orbitar o planeta, de família humilde, começou como eletricista aprendiz da RFFSA aos 14 anos, em Bauru (SP), para se tornar oficial aviador da Força Aérea Brasileira (FAB), piloto de caça, instrutor, líder de esquadrilha, engenheiro aeronáutico formado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), piloto de testes de aeronaves do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), mestre em Engenharia de Sistemas graduado pela Naval Postgraduate School (NPS USNAVY, Monterey - CA).
Fonte: Página Marcos Pontes


segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

CONVITE AOS PETISTAS DE COREAÚ

O Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores – PT de Coreaú convoca seus filiados e simpatizantes para uma reunião que será realizada no próximo dia 01 de Março de 2014 para debatermos a seguinte pauta.
  •  Conjuntura Nacional da Reeleição da Presidenta Dilma;
  •  Conjuntura Estadual para eleições de governador, deputado federal e estadual;
  •   Começarmos a debater o posicionamento do PT de Coreaú nas eleições vindouras;
  •  Informes sobre a situação de regularização da nova composição do PT de Coreaú.

Assim, convocamos a todos os petistas de Coreaú a se fazerem presentes no encontro acima mencionado.  
Um abraço petista.

Coreaú-CE, 24 de fevereiro de 2014.

APRÍGIO TELES MASCARENHAS NETO
PRESIDENTE DO DM

Aprenda Computação desde já


por Valdecir Ximenes

Algumas pessoas mais (geo)politicamente criticas criticam o imperialismo dos EUA, alguns até com razão, é certo. Mas os EUA, que se pretendem ser a vanguarda da América – ou seja, estarem à frente de tudo, fazem muitas coisas para terem sua dominância sobre o mundo. Sobretudo, investem em ciência e tecnologia. Tecnologia de ponta vem sobretudo de lá. O inglês, a língua de todo o mundo, mas sobretudo dos ianques, é imprescindível hoje no mundo, e tudo que é feito tem um “made in Brazil”, um “made in China”, etc. Ou seja, depois da globalização o inglês é preponderante em tudo.

Mas como os computadores dominam o mundo hoje, e dominarão cada vez mais no futuro, o conselho é que nós aprendamos a ciência da computação desde agora. Isso, no tempo presente, aqui e agora. Por exemplo, alguém conhece a OBI – Olimpíada Brasileira de Informática nas escolas públicas? Pois é, ela existe e é uma boa oportunidade para que descubramos potenciais cientistas da computação nas escolas públicas. Promovida pela SBC – Sociedade Brasileira de Computação, ela é um política importante com o apoio do governo federal para que se aprenda computação desde já. Tão importante quanto a OBMEP, a OBA, a Olimpíada de Língua Portuguesa, etc.

No vídeo que segue o presidente norte-americano Barack Obama demonstra seu empenho pessoal nas políticas de computação dos EUA e pede para que todos se envolvam e se empenhem em aprender Computação para que a América fique na vanguarda da tecnologia. Enfim, eis o vídeo que não me deixa mentir!

  Presidente Obama pede à América para aprender Ciência da Computação

domingo, 23 de fevereiro de 2014

De volta ao front...

"Vamo, vamo!"

Sim. De volta aqui na página. Os projetos pessoais continuam, é verdade. O certo que as visitas a esta página continuam e alguns leitores já me pediram para compatibilizar os projetos e um pouco de tempo livre e escrever para cá. Bem, com tempo reduzido mas visando que o pessoal me leia e continue nesta página eu estou voltando e irei escrever (e postar) aqui nas segundas, quartas e sextas. Aos finais de semana posso postar alguma coisa aqui aleatoriamente e também, posso não postar nada. Os afazeres pessoais querem mandar (e mandam) na gente de modo que temos que arrumar um jeito para outras coisas que julgamos legais. Mas o certo é que podemos sim arranjar um tempo para elas.

Nós curtimos isso!

 E as visitas aqui na página é um pedido para que a gente volte e faça alguma coisa para leitores e leitoras!

Enfim, sejam bem-vindos ao front...mas não ao front de guerra, ao front da vida!

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Nota aos leitores e leitoras do blog Crônicas do Boqueirão

"Isso! Tome nota!"
 Caros/as:

Eu, o administrador deste blog, Valdecir Ximenes, estou temporareamente me afastando das atividades aqui nos meus textos para este blog. Estou envolvido com alguns projetos pessoais que exigem foco e dedicação exclusiva e com isso não posso atualizar com textos autorais para a página (nem no Crônicas nem no Ar@quem News).

Temos aqui algumas visitas significativas diariamente e por isso zelamos pelo teor dos textos e das publicações de outras fontes para que os leitores e leitoras tenham um conteúdo mais bacana e suscite alguns debates e pensamentos, é isso que nos tem feito continuar o projeto Crônicas para os leitores exigentes como são os desta página!

Os demais autores aqui da página irão, com certeza, continuar com suas publicações (que têm diminuído, é verdade, em vista de empenho em projetos pessoais) enquanto  eu passarei uma temporada sem escrever pra cá prometendo voltar até o dia 30 do mês de março do corrente ano.

Agradeço a todos e a todas e os convido para de vez em quando darem uma passada aqui para ver o que o pessoal está escrevendo.

Sem mais para o momento,
Até lá.

Att,

Valdecir Ximenes

COMO QUE É O NOME DELE...?

Por Marcos Souza

"Como é o nome dele?!"

 Dia 04 deste mês pela manhã recebi um telefonema de um amigo, era o Valdecir Ximenes. Ao atender, ele mencionou que tinha escrito algo sobre mim em seu blog “Crônicas do Boqueirão”. Fiquei um pouco curioso e fui ler. Deparei-me com: O PROFESSOR ANTÔNIO MARCOS É CONTRA AS SOLUÇÕES FÁCEIS. Confesso que fiquei alguns instantes tentando entender e até fiquei cético se era realmente Eu. Não seria outro Antônio Marcos? Mas não, o danado sabia meu nome completo. Abaixo, seguem algumas linhas rabiscadas ao ler a matéria.

Bom, sinceramente nunca imaginei que meu nome se tornasse título de uma matéria, e muito menos se tais considerações viessem do punho mental de um dos indivíduos mais cultos que conheço: seu nome? Valdecir Ximenes de... bom... é Ximenes de que mesmo? Acho que é... bom, é Ximenes de alguma coisa... como bem escreveu, isso não importa. Ou importa? Portanto, desde já fico muito agradecido pela parte que me diz respeito. Agora tenho de rabiscar algumas linhas. Popular talvez seja uma palavra imprópria para o momento, mas não tem problema.

Quanto aos alunos, todos têm o direito de me caracterizar da maneira que bem entenderem, afinal de contas não somos seres com definição única. Ou melhor, cada pessoa tem a maneira de nos observar e nos caracterizar. Mais qual deles estão certos? Neste momento poderia fazer uma autodefesa, mas não sou eu quem me defino, que diz quem sou, mas as pessoas. Aqui quero rabiscar um pouco sobre a terceira “coisa” levantada pelo Valdecir, em que ele escreve: “o professor Marcos Souza é contra as soluções fáceis”. Aqui, poderia me estender no assunto, mas deixo pra outro momento. Quem sabe? 
 
Saia da zona de conforto!
As resoluções fáceis, não dão muita satisfação, entusiasmo, empolgação. O fácil pertence às mentes fracas. Aquilo que exige pouco de nossa mente, é quase nada. É pouco significante. Ou estou errado? Quem demonstrar que estou ganhará todo o mesmo respeito. Calmem, isso é uma brincadeira, chega de tantos desafios – por hora. Mas vejamos: São as soluções difíceis que nos torna mais competentes, nos faz evoluir, nos leva à metamorfose de nossa mente. Na escola, não devemos achar que tudo é fácil temos de sentir que por detrás de um enunciado, o processo para elaborá-lo foi muito árduo. E se na escola as “coisas” não são tão fáceis, imaginem na vida real, longe daqueles professores chatos que cobram de sua pontualidade, seu respeito para com as pessoas e uma dedicação aos estudos, longe daquelas provas que exigem apenas um processo decoreba. A vida não quer saber se você decorou algo.

Sempre temos que encontrar soluções para os nossos problemas, mas não se deve imaginar que essas resoluções não exigem esforços de nossa parte, mas faz necessário mergulhar e sentir o gosto de nossas batalhas. É bem mais elegante quando se sente que estamos presos a grandes problemas, isso pode nos levar a decisões sábias e isso pode nos conceder revelações. Não são todas as pessoas que direcionam sua vida para o estudo e especificamente em busca de novos horizontes, novos olhares. Sabem por quê? Porque o caminho para alcançar isso não é fácil, não é formulado, mas criado, fortalecido. 
 
Confesso que não foi fácil sair de casa, morar longe de minha família, não foi fácil me graduar em três anos e meio, não foi fácil estudar pra vestibular assim como não foram fáceis várias outras coisas. Agora lhe questiono: e se tivesse sido fácil, teria diferença? Claro que teria. É essa incessante luta – busca árdua – para a resolução dos problemas que nos torna autênticos, forte, resistentes e acima de tudo nos torna vivos. Conscientizem-se que as coisas não são apenas “coisas” prontinhas, elas são processos, isso significa que quem acredita que a nossa vida é composta por “coisas” fáceis, tais indivíduos têm a mente muito mais fraca e medíocre do que a minha. Então, fortaleçam, adaptem-se aos problemas do mundo e as exigências da vida. Esta sempre irá tentar lhe testar e ainda por cima tentar lhe derrubar. Você é apenas uma cobaia da vida. A vida não quer saber se você tem isso ou aquilo pra fazer.

Se o estudo é difícil, acreditem na canção de Belchior: “não se preocupe meu amigo... a vida é realmente diferente, quer dizer, a vida é muito pior”. Pensar, estudar, pesquisar etc. são “coisas” extremamente complicadas e difíceis, como mencionei acima, é por isso que poucas pessoas levam isso muito a sério. Particularmente encaro toda essa problemática como um convite à uma busca pelo conhecimento. Isso aumenta ainda mais o elo que existe entre EU e o DESCONHECIDO. A vida exige muito de mim e de você aí que estar lendo isso. A Química realmente me levou a grandes mistérios, não a “Faculdade de Química” em si, mas sua complexidade. É aqui que se encontram grandes enigmas, vários problemas a serem decifrados. E não pensem que a resolução desses enigmas são fáceis. Confesso que não decifrei nenhum, mas todos estão lá esperando alguém se manifestar. Manifestem-se e encarem a realidade. Despertem desse sono ideológico.

Enfrentem a vida, ela estar à nossa disposição para isso mesmo, não para nos ajoelharmos à ela. Enfrentem-na de acordo com o grau de exigências, criem mecanismos mais resistentes para enfrentá-la sem medo, sem covardia. 

Peito de aço nada. Peito de Kevlar!
Não quero usar a comparação do aço, mas sejam resistentes não como o kevlar, mas como a teia da aranha. Leiam. A leitura é revelação. É construção e desconstrução de pensamentos. É formação humana. A leitura é uma das grandes alavancas de Arquimedes para mover o mundo. Concordem ou não comigo, vocês têm todo o direito, mas não esperem apenas concórdia de minha parte.

Na realidade caro Valdecir, sinceramente não me arrisco a dizer que leio mais do que você, até porque já leu não apenas “Os Irmãos Karamazov”, mas acredito que Dostoievski em si, um escritor muito complexo. Creio que o teu grau de leitura é bem mais extenso que o meu, uma vez que ainda estou engatinhando nas páginas dos livros da vida. A vida exige muito de nós, de nossa imaginação. A leitura nos faz imaginar e Carl Sagan bem nos ensinou que “a imaginação, muitas vezes, leva-nos a mundos que nunca existiram. Mas sem ela não vamos a lugar nenhum.” Imaginem. Criem.
 
A despeito de tanta referência, ei-lo.
 

Aprendi duas coisas básicas ao ler a matéria: a primeira é que meu grau de leitura é muito baixo e segundo, EU NÃO SEI O NOME COMPLETO DO VALDECIR XIMENES. Nunca imaginava que um dia eu iria necessitar desta informação. Portanto, busquem informações e saibam utilizá-las.

PS: Algumas partes do texto do Marcos Souza estão conforme o original pois não conseguir tirar a formatação que veio, mas a formatação que está aqui não compromete a ideia do texto do autor! 
 

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Rubão, o dono do mundo


por Valdecir Ximenes
"..."

Rubão, o nosso protagonista, pensa que tudo o que reluz é ouro. Rapaz desiludido, ele pensa e tem certeza que é o dono do mundo. Pensa que pode misturar Led Zeppelin com Charlie Brown Jr. e mistura mesmo.

Rubão sabe o que fala. E fala de modo intimidante. E terminante.

-- "Rubão, nós é ralé, mas nós não somos Zé Mané. Nós tamo aí pro que vier!"

Diz alguém que Rubão não sabe quem.

Rubão sempre quis falar. Mas nunca o deixaram. E quando o deixaram não foi como ele queria falar.

Rubão é aquele rapaz excluído da sociedade. Aquele que passa na TV como o causador de nossos problemas. Mas que é a culpa de nós todos.

Rubão achou uma carteira recheada de dólar e está comprando uma escadaria para, quando morrer, ir direto para o paraíso... ou para o inferno. Não importa, pois Rubão é o dono do mundo, e ele é quem escolhe para onde quer ir!


Motes:

  1. Rubão, o dono do mundo. Charlie Brown Jr.
  2. Não é sério. Idem
  3. Stairway to heaven. Led Zeppelin
  4. Highway to hell. AC/DC

Principais gurus e ativistas do Software Livre


por Valdecir Ximenes
 
com informações da Wikipédia, a Enciclopédia Livre

Ciberativismo, ou cyberativismo, é uma forma de ativismo realizado através de meios eletrônicos, como a informática e a internet. Na visão dos que o praticam, o ciberativismo é uma alternativa aos meios de comunicação de massa tradicionais, permitindo-lhes "driblar" o monopólio da opinião pública por estes meios, ter mais liberdade e causar mais impacto, ou é apenas uma forma de expressar suas opiniões.
Vai curtir ou vai agir?
Uma, digamos tendencia desse movimento, é o hacklab. Um hacklab, ou media hacklab, é uma zona de tecnologia autônoma visando a promoção, uso e desenvolvimento de tecnologias emancipatórias como software livre e mídia alternativa. Hacklabs promovem a participação ativa e o uso criativo da tecnologia, em oposição à alienação e ao consumismo passivo frequentemente associado à tecnologia da computação.
  1. Linus Torvalds - é o criador do Linux, núcleo do sistema operacional GNU/Linux
  2. John “Maddog” Hall - é o Diretor Executivo da Linux Internacional, uma associação sem fins lucrativos de empresas de grande relevância internacional na área de TI que desejam promover sistemas operacionais baseados em Linux.
  3. Richard Stallman – é o principal guru do software livre. É um ativista, fundador do movimento, do projeto GNU, e da FSF (Fundação para o Sofware Livre). Um aclamado programador e Hacker, seus maiores feitos incluem Emacs (e o GNU Emacs, mais tarde), o Gnu Compiler Collection e o GNU Dedugger. É também autor da GNU General Public License (GNU GPL ou GPL), a licença livre mais usada no mundo, que consolidou o conceito de copyleft.
    O guru Richard Stallman
  4. Julian Assange - é um jornalista, escritor e ciberativista australiano. É um dos nove membros do conselho consultivo do Wikileaks, um wiki de denúncias e vazamento de informações. É também o principal porta-voz do website.
  5. Gottfrid Svartholm - é um cidadão sueco especialista em Computação, conhecido como o antigo co-proprietário da empresa de web hosting PRQ e co-fundador do site The Pirate Bay.
  6. Aaron Swartz - foi um programador americano, escritor, organizador político e ativista na Internert. Swartz é co-autor da especificação RSS. Diz-se que foi morto ao 26 anos pelo próprio EUA, por questão de “segurança nacional”.
  7. Eric Raymond - ícone do movimento de código aberto e software livre. co-fundador da OSI (Open Source Iniative)
  8. Lawrence Lessig - co-fundador da Creative Commons
  9. Alan Cox - programador envolvido no desenvolvimento do núcleo Linux
  10. Benjamim Mako Hill - hacker colaborador dos projetos Debian e Ubuntu
  11. Bill Joy - co-fundador da Sun Microsystems em 1982 e autor do editor de texto VI.
  12. Bob Young - fundador da Red Hat.
  13. Brian Behlendorf – primeiro desenvolvedor da Apache Web Server. Ex-diretor da OSI.
  14. Bruce Perens – criou a versão inicial do Open Source Definition. Foi Co-fundador da OSI.
  15. Bruno Souza - presidente do SOUJava, Grupo brasileiro de usuários Java. Também conhecido como "JavaMan". Ex-diretor da OSI.
  16. Chip Salzenberg - programador envolvido em comunidades de software livre e da linguagem Perl e ex-diretor da OSI.
  17. Chris DiBona – gerente de engenharia do setor público e de código aberto da Googles. Ex-diretor da OSI.
  18. David Henkel-Wallace - co-fundador da Cygnus, a primeira empresa que essencialmente começou a prover serviços para software livre.
  19. Dennie Ritchie - criador do UNIX em 1965 e da linguagem de programação C.
  20. Donald Knuth - desenvolvimento do TeX, um sistema eletrônico de formatação de textos, distribuído como software livre.
  21. Leslie Lamport – implementou o TeX criando o editor científico LaTeX
    O garotão Leslie Lamport
  22. Donald Pederson - em 1973 colocou em domínio público o SPICE - software livre de referência para simuladores de circuitos integrados.
  23. Eric Allman – desenvolveu o sendmail e seu precursor deliverman.
  24. Guido Van Rossum – autor da linguagem de programação Python. ex-diretor da OSI.
  25. Hal Abelson - fundador do Creative Commons e ex-diretor da FSF.
  26. Ian Murdock – fundador da distribuição Debian e ex-diretor da OSI.



terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

HISTORIADORAS COREAUENSES PREPARAM LANÇAMENTO DE LIVRO E DOCUMENTÁRIO

 
As coreauenses Vera Lúcia Silva (comunidade de Boqueirão) e Ana Selma Silva de Aguiar (distrito de Aroeiras), ambas graduadas em História pela UVA, em breve lançarão o livro intitulado "Um oásis dos menos favorecidos da sorte": a experiência do Serviço de Promoção Humana, Camocim - CE (1962-1979). Cabe destacar que a instituição abordada no livro, além de ter grande relevância para o povo da cidade de Camocim-CE, contou com a iniciativa em sua fundação e desenvolvimento do também coreauense Prof. Benedito Genésio. 
 
A obra, que já se encontra impressa, será lançada pela Editora EGUS (de Sobral) e trará como anexo um documentário produzido pelas autoras. A data de lançamento ainda não tem previsão.
 
Aproveitamos o espaço para dizer da nossa satisfação com o lançamento das conterrâneas e pelo reconhecimento do trabalho e história do SPH. Que mais livros venham por aí!
Confira abaixo a sinopse do livro:
 
Fruto do seu tempo, o Serviço de Promoção Humana (SPH) tinha como norma-princípio o compromisso com a promoção humana, buscando contribuir para o desenvolvimento integral do homem, promover condições materiais para a sobrevivência, contribuir para a superação do atraso educacional que assolava o Brasil naquele momento, bem como, garantir a plenitude do espírito e da fé em Cristo. No esforço de apresentar a dinamicidade e a efervescência de tal experiência, as autoras recuperaram a pluralidade das memórias, escritas, orais e fotográficas sobre o SPH. Em quatro capítulos, dão destaque ao contexto histórico em que ele se formou, sua estrutura organizacional, seus colaboradores, principais ações e programas desenvolvidos ao longo de sua existência, bem como, apontam reflexões em busca de uma compreensão sobre o que entendem como declínio de suas atividades, ao final da década de 1970.

Benedito Rodrigues
Membro da APL

Fonte: Blog APL

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

O professor Antônio Marcos é contra as soluções fáceis


por Valdecir Ximenes

Não Tite. Não existem soluções fáceis. Nem mesmo no Futebol!

Eu conheço o professor Antônio Marcos Souza da Costa. Viu, sei o nome dele completo, mas aposto como ele não sabe o meu (risos). Não importa.

O meu amigo professor de Química Marcos Souza (é assim que ele assina) é bem popular. Sempre quando falo com jovens que cursam ensino médio o primeiro nome que citam logo de cara (dentre outros) é o do professor Antônio Marcos. O chamam de:

-- “ele é o melhor professor que existe”, diz um.
-- “ele é muito chato”, salienta outro. 
-- “ele é muito rigoroso, não deixa passar nada, mas é muito bom”, coloca um terceiro.
 
E por ai vai.

Aí eu penso três coisas. Uma: que fico com inveja dele (no sentido bom do termo), por ser um competente e habilidoso professor (de Química ainda por cima) e um intelectual influente que sabe ser não um professor de química mas um Professor de Química. Entendeu aí? Segunda: eu sinto inveja (também no sentido bom do termo) dos alunos que tem a felicidade – ou pelo menos a sorte grande -, de tê-lo como professor. E terceira: o professor Marcos Souza é contra as soluções fáceis. Aqui eu tenho que explicar.
-- "E para que serve essas fórmulas, professor?"

Ele é contra as soluções fáceis na vida e contra, notadamente, as soluções fáceis nos estudos, por não existir caminho fácil para nada e tampouco para o conhecimento.

Uma coisa que acontece quase sempre. Seja na sala de aula, ensinando racismo e desigualdade, seja nas contas de Física, Química ou Matemática, seja nos textos sobre feminismo e privilégio.
Depois de uma longa exposição de um problema complexo, alguém sempre pergunta:
  -- “Tá, ok. Entendi. Mas e agora? O que fazemos? Qual é a solução?"
O carinha (ou a carinha) quer a solução fácil, pronta da coisa toda. Não quer pensar, estudar, pesquisar, aprender. Quer decorar e de forma o mais fácil possivel.
       -- “o que vai cair na prova, professor?”. Indaga um, mas que é a pergunta que todos querem fazer.
Se o cara gostar de estudar e não gostar de soluções fáceis na vida (e nos estudos, por que o estudo é parte da vida) ele nem precisa perguntar o que vai “cair” na prova de Química ou Física ou Matemática. Por que ele já sabe, já aprendeu. E não precisa ser um nerd, um geek, um gênio, um “crânio” para conseguir isso.
E foi assim que o Marcos Souza aprendeu. Ele aprendeu com a vida a não querer soluções prontas e fáceis para nada. E também aprendeu com o curso de Química que a vida é dura e ela nunca vai ficar lhe devendo nada. A vida é uma via de mão única. E os cursos de ciências exatas (de humanas também, é verdade) não dão mole pra ninguém. São verdadeiras escolas de “realismo”: lhe mostram a dureza da vida. Ensinam que façamos as coisas, mas façamos da melhor maneira e de forma dura como o aço: “seja aço meu amigo”. A vida é um jogo de cartas em que ela sempre vence. E não adianta questionar as regras. Pelo menos, não as regras do jogo dela.
"Seja não o aço, mas diamante"
  
Mas não é só. O professor Antônio Marcos é um leitor/estudante contumaz. Tem o hábito de leituras diversas e de melhores da literatura. O conheço bem. Tentei modestamente competir com ele no quesito “quem ler mais e melhor” e fui derrotado em todos os “rounds”. Em todos, menos um: eu já li “Os Irmãos Karamazov” do Dostoiévski. E acho (pelo menos acho) que ele ainda não o leu. Um ponto para mim. Mas só um. Mesmo que ainda acredite que eu possa ganhar mais alguns pontos, eu espero.
E lanço o meu desafio: que sejamos todos que nem o professor Antônio (Marcos Souza). Sejamos leitores assíduos de tudo para que não acreditemos em soluções fáceis em nada na vida. E mais um outro: que ele já deve ter lido “Os Irmãos Karamazov” mas não sabe o meu nome ainda por completo!

domingo, 2 de fevereiro de 2014

As tias do doce dominarão o mundo

por Rodolfo Viana

Alguém anuncia “A tia do doce chegou!”, e esta é a senha para que o tempo pare.

Textos deixam de ser editados. Imagens não mais são tratadas. Tudo fica suspenso. Os 11 machos do QG descem descarrilados para comprar alfajores e bombons. Na verdade, nós não ligamos para doces. O que queremos é um pouco da atenção da tia do doce. E para isso, cada um de nós paga 2 ou 20 reais.

QG fazendo vaquinha para comprar um doce e um olhar da tia

Não mais de 40 anos. Seios fartos. Magrinha. Uma cara de quem sabe o que faz. Vira e mexe, solta pérolas como:
— Nossa, eu não consigo tirar a moeda do meu bolso de trás.
e mexe aquela bunda linda, se contorcendo para pegar 1 real.

A tia do doce tem nome, claro, mas preferimos chamá-la de tia do doce. Fetiche puro, doce como chocolate. Com isso, a mulher lucra, a cada visita vespertina, uns 50 reais. Imagine: ela vem ao QG três vezes por semana. Ao fim do mês, ela embolsa de nós, que ignoramos doces, seus 500 ou 600 mangos.

Ela sabe que é cobiçada. Mais que isso, ela adora ver os machos babando não pelos quitutes, mas sim pela bunda arrebitada e pelo decote generoso. Sejamos francos – toda mulher gosta, em maior ou menor grau. Desde que o cara se controle, claro. Alguns ainda são mais exaltados:

— Eu tenho bombons de 2 e de 4 reais. – diz a mulher.
— Eu prefiro de quatro. – responde Gustavo Gitti, com um sorrisinho safado de if-you-know-what-I-mean.
                                  | Snoop Dogg também conhece os efeitos deste açúcar no sangue

A tia do doce usa nossa libido contra nós mesmos. Ela tem o poder que toda mulher adquire quando se torna consciente de sua feminilidade. A tia do doce manda; o PapodeHomem, com um olhar abobalhado, obedece.

Esse poder de sedução é, antes de mais nada, uma técnica egoísta – não no mau sentido do termo. A mulher sedutora, antes de mais nada, seduz a si mesma. Ela sabe que seus olhos cativam porque ela própria foi cativada por eles diante do espelho; ela tem ciência que suas curvas tiram suspiros porque, se homem fosse, ela suspiraria.

Certeza: se pudesse, a tia do doce se comeria.

Sim, uma mulher gostosa sabe que é gostosa. Mais do que alfajores forjados a chocolate e doce de leite. Esta é a ciência que poderá levar os homens à derrocada. Uma deliciosa derrocada.

É jornalista. Torce para o Marília Atlético Clube. Gosta quando tira a carta “Conquiste 24 territórios à sua escolha, com pelo menos dois exércitos em cada”. Curte tocar Kenny G fazendo sons com a boca. Já fez brotar um pé de feijão de um pote com algodão. Tem 1,75 de miopia. Bebe para passar o tempo. [Twitter | Facebook]

Fonte: Papo de Homem

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Metaleiros também amam


Tem nem como não amar!
 É verdade, no mais das vezes o som do metal é bem pesado. E põe pesado nisso. Bandas como Megadeth, Metallica, Guns N' Roses, Black Sabath, Iron Maiden, etc é uma pauleira de som que os seus ouvidos não aguentam (ou aguentam, dependendo do caso). Mas às vezes os caras fazem um som bem levinho com uma melodia mais romântica. Fazem não? Então veja a seguir essas bandas fazendo músicas mais light!

1. A toute le monde (Megadeth)
2. November rain e Patience (Guns N Roses)
3. No more tears (Black Sabath/Ozzy Osbourne)
4. Wasting time (Iron Maiden)
5. All my love (Led Zeppelin)
5. Ain't talkin' bout love (Van Halen)
6. Still loving you (Scorpions)

A lista é bem extensa (felizmente), mas basta por enquanto. Essas músicas são conhecidas como “baladas de rock”; tipo pra deixar os fãs levinhos em contraponto ao som sempre pesado (e bom, diga-se de passagem) desses metaleiros que - diga-se de passagem também -, também amam.

Por Valdecir Ximenes

Informação é poder

Se não concordar, se entenda aí com Darth Vader!

 A princípio, colocado assim de forma seca, parece não ser bem convincente a coisa. Mas à medida que se aprofunda no tema, nota-se que é verdadeiro. Sim, informação é poder. Basta você ir a Fortaleza pela primeira vez e pedir informação a alguma pessoa para saber onde fica a casa daquele seu tio e alguma ela lhe dizer exatamente: é ali, sendo mesmo. Ou você pedir informação e a pessoa ficar com medo de você e fugir quase correndo. Conta-se que certa vez, em Mimoso no agreste de Pernambuco, existia um senhor que era considerado um sábio: era considerado o cara mais sábio e importante da cidade. Tudo o que o pessoal de lá queria saber ia procurar nele. E as pessoas não entendiam o porquê. Tempos depois, já no Recife, notaram que a “sapiência” e o consequente poder que ele ostentava tinha uma explicação: ele era o único que tinha um rádio na cidade. Ele estava sempre bem informado.

Está informado é fundamental. E está informado significa estudar para adquirir conhecimento e cultura. Está antenado através dos meios de informação que nós temos acesso tais como: Rádio (ainda é será sempre importante), a televisão, os jornais e revistas e a Internet. É essas informações adquiridas ao longo da vida que, sendo importantíssimas, vão determinar a nossa posição na sociedade. 
 
Até esse garoto sabe: "informação é poder"!

Um outro exemplo que ilustra bem essa máxima, e já deve ser conhecido por muitos, refere-se ao cearense Padre Cícero. Quem nos conta é o pesquisador Câmara Cascudo: “o padre Cícero era um homem querido e poderoso. Quando ele chegava num lugarejo qualquer do interior, ele tratava logo de conquistar o representante dos correios. Feito isso, ele confiscava todas as cartas e fazia uma leitura prévia antes que o destinatário a recebesse. Nos seus sermões ele fazia “revelações” (obtidas com a leitura das cartas) para os fiéis. Quando as informações se confirmavam, ele era chamado de santo. Tudo porque ele detinha informação”.

Quem já leu “O Príncipe”, de Maquiavel, está familiarizado com essa prática “ciceroniana”. A de que negar informação à população ajuda a perpetuar a dominação das elites. O nosso amado Fernando Henrique Cardoso, quando era presidente do Brasil, além de fazer um monte de coisas ruins, vetou a obrigatoriedade do ensino de Filosofia nas escolas públicas. Sendo ele sociólogo, humanista, um ato desses nos leva a pensar que o veto tinha interesses não muito nobres.

Para terminar, que todos se convençam que informação é poder. E que, como aponta o seguinte lema iluminista: “o homem só progride quando se livra das trevas da ignorância”.

por Valdecir Ximenes

OS BEATLES COMO MATÉRIA ACADÊMICA


por Ed Cavalcante (4 de abril de 2012) 


O Globo de hoje noticia a criação de uma turma na PUC do Rio cujo tema central é o “Fab Four”. Os interessados desembolsaram R$ 1.860,00 por um pacote de doze aulas que esmiuçará a trajetória da banda de pop rock mais amada do mundo. O interessante é que o grupo de alunos é bastante heterogêneo, vai de 19 a 61 anos. Esse detalhe destaca o caráter atemporal da banda. Lendo essa matéria lembrei-me, claro, das minhas rodas de amigos. O que a PUC fez, na verdade, foi normatizar – não sei se o termo correto seria esse – uma prática corriqueira entre beatlemaníacos: discutir a importância e o legado dessa lenda da música mundial.
 
José Diniz, coordenador do curso, destaca na matéria, que no início, a ideia causou estranheza, mas a aceitação por parte dos alunos foi tão grande – uma lista de espera para uma nova turma jà está se formando – que não houve como construir argumentos contrários. Outro ponto que merece destaque é que a cadeira está sendo oferecida no departamento de Letras da PUC. Em outras universidades pelo mundo afora, experiências parecidas foram realizadas nos cursos livres de música. Incluir a matéria Beatles num curso de Letras, acredito, é uma experiência inovadora.
 
Na terra dos Beatles, Liverpool, existe um mestrado sobre a banda. Segundo José Diniz, o curso seguirá os moldes desse mestrado. Aos interessados clique aqui e acesse a página do curso.
 
                                                                     Fonte: Jornália do Ed