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| Apesar de tudo, dê OI pra ele. |
Diz-se
que o mês de cães danados/nervosos é o de Agosto, tanto é assim
que o escritor gaúcho Moacir Scliar tem um livro intitulado Mês
de Cães Danados, que relata
acontecimentos importantes no Brasil durante o mês de agosto de
1961. Mas acredito que podemos estender para todos os
mês até os subsequentes. Aqui no Boqueirão estamos acreditando
que os cachorros vão dominar o mundo. E já estão começando, à
maneira de A Revolução dos Bichos de Orwell, a Rebelião
dos Cachorros. E ainda mais sendo outubro um mês de cães
raivosos, eles estão por toda parte e furiosos. Bom, mas isso é
apenas para começo de conversa. Os cachorros não tem culpa, são
mesmo cordiais amigos!
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| começa assim mesmo |
No
domingo (13/10) um cachorro nervoso (floreio linguístico, nada
contra os cachorros!) me pôs ao chão quando ia no sentido
Boqueirão-Araquém. Mas como me disse um conhecido o cachorro é
apenas a desculpa, sendo que o culpado mesmo é o motorista, no caso
eu. Indo de moto, que já é bastante instável, ele atravessou e
pimba, fui ao chão obtendo escoriações leves e alguns pontos. E o
cachorro? Morreu, infelizmente. E acredite: eu gosto de cachorros,
de modo que eu não queria que ele tivesse morrido. Eu tenho dois
deles, os meus muito camaradas Thor e Sherlock.
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| "o pulso ainda pulsa" (Titãs) |
O
pulso ainda pulsa pra mim. Mas não para conhecidos meus que também
tiveram “problemas” com a estrada/pista/asfalto. Se foram. O
pulso já não pulsa para eles, infelizmente. Carros “nervosos”
(misto de carros e motoristas imprudentes) são bem mais fáceis de
nos tomar de assalto a vida, deixando apenas lembranças e saudades
e muitas tristezas aos amigos e familiares. Os cães nervosos que
eventualmente se colocam no meio da pista são apenas aviso de que
temos que dirigir com cuidado e zelarmos mais pela vida nossa e de
todos que nos cercam. A morte de uma pessoa é a morte de muitos.
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| É por que NUNCA SE SABE! |
As
surpresas (de outubro ou de qualquer tempo) acontecem
instantaneamente. “Você devia ter feito isto ou aquilo, assim ou
assado!”. Na teoria sim, poderíamos evitar, mas na prática não
podemos calcular uma saída. Quando se sai é por pura sorte e
devemos agradecer. São emboscadas que as variações da vida nos
proporcionam, mas que as vezes com ponderação e prudência podemos
evitar e impedir o mais catastrófico. Apesar de ser muito ruim a
experiência de um acidente, quando se sobrevive, o mesmo deixa
sempre uma lição pedagógica, para o bem ou para o mal.
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| Nem tudo são flores.... cães nervosos e surpresas |
Mas
também há flores. Aqui no blog Crônicas do Boqueirão tivemos
a colaboração dum pessoal promissor, que escreve de forma
promissora, estimulados por uma professora de trabalho também
promissor, que me ajudaram com suas publicações para agigantar
esta via de simples escritos que é este blog. Aproveito e registro
aqui o convite para que eles novamente escrevam (não importa o
gênero) para que eu publique aqui. Pode ser ficção científica,
poesia, artigos de opinião, crônicas, qualquer coisa. O importante
são as ideias! E por que gosto de ideias, convido também a todos
os meus leitores (leitoras) a escrever pra cá e deixar fluir o
pensamento.
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| O ouro não é importante, a chave sim |
Por
fim, no final deste mês de cães nervosos, colaborações e
surpresas, e por que o pulso ainda pulsa, irei fechar com chave de
ouro. Farei uma viagem a Maceió no estado de Alagoas para prestar
concurso na minha área, que é Física. Não estou preparado à
altura do certame, mas vou tentar “tomar de assalto”, entrar com
tudo. De resto, tendo em vista que a probabilidade de eu não ser
aprovado existe e é grande, ainda assim terei visitado uma cidade
realmente encantadora e seguramente uma das cidades mais cativantes
do nordeste brasileiro.
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