quarta-feira, 21 de maio de 2014

O soro que induz a lutar foi adulterado por grandes doses de capitalismo meu amigo! Complemento ao texto "cadê o soro que te induz lutar meu amigo"

Mesmo não aguentando, quero mais!


Gostei de sua indagação, sua revolta ou até mesmo um insulto meu caro Valdecir. Realmente nossos amigos, muitos se enveredaram, encontraram outros rumos onde talvez lhes tragam mais conforto, sossego e status, uma vez que, somente este ultimo predicado é possível, até porque numa sociedade capitalista: Conforto e sossego é apenas uma simulação. 

Nesse sistema o "justo é sempre o injusto", pois é, apesar de ser um trocadilho, mas é justo. Ser justo é uma questão de honra, sei que não é fácil continuar na luta por uma sociedade igualitária e justa "justo", quando você já se igualou à uma nível mais elevado daqueles que lutam! Até porque quem vai à luta é quem sente à falta, sei também que é difícil dizer não quando a oferta é bem maior, é difícil ir mais além, quando o horizonte está logo aqui, é difícil ser graduado em licenciatura e resistir ou desejar um concurso de bacharel que lhe dará um cargo de valor bem elevado em relação ao de professor, assim como: banco, caixa econômica, previdência social ou qualquer outro órgão superior que lhe garanta renumerações acima de R$ 3.000.

O nosso sistema nos impulsiona a fazer coisas que sempre afirmamos ser contra, ou disfarçamos ser contra. Ele nos induz a ser cruel com os outros e consigo mesmo, ele nos induz a procurar o mais fácil e à curto prazo. Por uma questão de necessidade somos obrigados a fugir de nossas realidades, em vez de sermos felizes em uma simples casa: preferimos uma casa no mínimo luxuosa! Com a necessidade de deslocamento: preferimos uma gloriosa Ferrari, uma SW4 ou um camaro! Uma vez que, esse deslocamento pode ser feito pelo um lindo e simples fusca, diga-se de passagem, pois sou fascinado por fusca. Temos também a necessidade de trabalharmos para sobrevivermos, e é nessa situação que ficamos em uma saia justa, precisa-se de transporte para fazer esse deslocamento até o trabalho. E ai? Fazer o que? Poucos tem condições de comprar um carro, uma moto nova! Uma moto que seja legal é claro! Pois motos cheio de complicações tem é muito pelo ai, e tem um preço bem agradável! O problema é a “ilegalidade”! Mas fazer o que? É preciso optar por essa alternativa. É racional? É lógico que não!

Fiquei muito grato meu caro Valdecir, quando você questiona pelos os demagogos ambientalistas. Cadê eles? Isso é bem verdade! Cadê aqueles que se diziam ou ainda dizem ser defensores da natureza? O que fazem eles fora desses discursos? Porque esses mesmos utilizam equipamentos totalmente prejudicial a mãe natureza? Equipamentos esse que são feitos da pura matéria-prima! Porque não se contentam apenas com um desses? Porque esses mesmo passam “horas” no chuveiro? Fazem críticas ao desmatamento, mas nunca plantou uma árvore ou ajudou pelo menos à regar? Porque não adotam um simples gesto de fechar uma torneira quando a vejam aberta e derramando água? Será que suas “atividadezinhas cotidianas” tem mais valor do que nossa escassa água? Porque esses com esses discursos ainda continuam à matar os animais que estão em extinção? Porque matam as coitadas das cobras que já existem poucas? Essas não são tão más igualmente o homem! Elas só ataca para se defender. Porque matam as aranhas, escorpiões, mosquitos e marimbondos? Uma vez que, esses dois últimos não estão em extinção! Pois no Boqueirão tem para dar e vender! Acabar com eles não tem quem consiga, pois se reproduzem muito rápido. Ecologicamente falando, não sei se matar esses insetos é crime ambiental, talvez não seja uma atitude racional! Sei que muitos agem por extintos naturais, ou seja, eliminam esses insetos pelo um ato de defesa, certamente a pessoa foi picado ou alguém por perto foi picado naquele momento, mas sei também que outros eliminam por pura covardia. 

“O homem é mal por natureza” afirmava Maquiavel, ele agi em prol da riqueza, do sucesso, para ele não interessa os outros, o essencial é o dinheiro, estava certo Karl Marx quando afirma que “O dinheiro é a essência alienada do trabalho e da existência do homem; a essência domina-o e ele adora-a”, o homem é uma massa de modelar, e quem modela é o dinheiro.

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