Com
o aumento dos carros populares temos notado uma cultura nada
agradável de coisas bem bestiais. É comum termos proprietários de
carros que os customizam com sons sofisticados (às vezes custam
metade do preço do carro, o preço do carro ou o dobro do preço do carro) e invadirem os espaços públicos com
músicas de péssimo gosto musical – há honrosas exceções é
verdade; já vi em alguns lugares proprietários de carros ouvindo
Titãs, Engenheiros, etc. E bem pior, ficam competindo entre si quem
tem mais péssimo gosto musical de tal modo que nem os competidores e
nem os transeuntes conseguem ouvir som nenhum, uma vez que a
competição desenfreada de som atrapalha uns aos outros. A isso
chamo de disseminação da imbecilidade. E a culminância... a nave vai pro buraco.
Ainda não é assim mas é bem mais, infelizmente! |
Não
importa se o carro seja velho ou novo. Importa pra eles que tenha um som
'sofisticado' para disseminar o que nos empurra goela abaixo em se
tratando de música, aspas. E pior, muita gente cabeça também acaba
entrando na dança pois a influência faz com que eles queiram se
aparelhar com a imbecilidade. Mas o carro e som são dos
proprietários, o que tem de mal nisso? Nada. E mesmo por que não
estou questionando sobre a propriedade do carro ou som. Mas vivemos
uma comunidade diversa em tudo e é impressionante como a
imbecilidade consegue ganhar terreno e massificar tudo em McDonald's
e Fast-foods, ou seja, como consegue igualar a todos num terreno
ridículo de imbecilidade como se fossem embalagens que nos empurram
a seco goela a baixo.
"Tá me olhando assim por quê? Eu não tenho a ver com isso!" |
E
o direito do transeunte de não querer se igualar com a imbecilidade? De não ouvir besteira? E o direito do transeunte de ter silêncio?
Por exemplo, nos espaços públicos tais como banhos e afins não se
ouve som nenhum (e nem se tem silêncio) em vista de se aniquilarem entre si como que numa
competição ridícula de som. Nos festejos de nossas localidades os passantes não ouvem mais o som do cara que “chama” o leilão.
Nem ouve mais também o som do padre que está rezando a missa. Não
ouvimos mais os ruídos peculiares das pessoas no movimento dos
festejos. Não ouvimos mais a conversa daquelas pessoas na praça.
Não podemos mais conversar com os amigos e pessoas em virtude dos
sons horríveis que nos empurram de modo grosseiro. Mas não é só:
ficamos “surdos” de tantos ouvir sons degradantes e poluentes.
Colin Farrel desapontado com você que ouve besteira. |
Por Valdecir Ximenes
Apoiado companheiro!!!
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