por Valdecir Ximenes
Pois
bem. Eu nem gosto do carnaval. Ou melhor, gosto mas sou totalmente
indiferente pra festa do carnaval em si, pro ziriguidum, sabe. Acho bacana que no carnaval
a gente que não gosta do "esquindô" tira um tempo pra ler, pra
escrever, pra ouvir música, pra sair e ir ali com amigos. Isso é
muito legal e é o bom do carnaval.
Mas o interessante do carnaval são os hits que
se criam, aspas. O desse ano é o lepo lepo, uma
coreografia que insinua sabe-se lá o quê. Uma besteira mesmo. E por
ser uma besteira não tiro o direito das gentes gostar de tal
besteira. Se é a hora da festa e do aprochego. Se é hora de entrar no
clima, escutar a bateria, o chamado dos bloquinhos, a loucura
desenfreada da festa popular mais boa, aspas, desse mundão de meu
deus. Vai nessa. Va pra rua, rapaz! Vai pular, dançar, usufruir da
luxúria integrante da massa.
Flea aquecendo pro lepo lepo. |
Se
não, existem outras formas de aproveitar o ziriguidum da festança.
Se não se quer sair pro “esquindô”, fica a dica de um
videozinho dos Mamilos Molengas. Pois nem só de besteiras vivem as
pessoas, encontramos também aqueles que fazem graça e criam coisas
legais para compensar outras coisas criadas, aspas, de modo muito
bestial, como o lepo lepo. Encontrei aqui uns caras do Metal (os
mesmos Mamilos Molengas) que tentam salvar o lepo lepo colocando ele
sobre uma roupagem bem... metal. Isso mesmo, totalmente criativo, o
pessoal da internet coloca graça em tudo. E o fizeram para o lepo
lepo, esse besterol...
Tentando salvar o lepo lepo
A
nós reles mortais que não gostamos dos balangandãs do carnaval, essa máquina da
histeria social, fica uma opção de ver e se divertir com o som (e
imagem) do Metal, mesmo que do lepo lepo
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