Pra não dizer que não falei de Rock
Por Valdecir Ximenes
Diante
das “opções” musicais que os empresários e a mídia nos oferecem é mais do que
verdadeira a frase de uma música do roqueiro baiano, o imortal Raul Seixas, de
que “é necessário gritar e catar”. E não somente gritar e cantar, mas além de
tudo, ouvir e torná-lo uma filosofia de vida.
O
rock nasceu para contestar o sistema, numa época em que a revolta e a
insatisfação com tudo e todos era constante. Daí que o rock foi elemento chave
naquela soceidade que repudiava as estruturas debilitantes de então. Além de
ser bonito, harmonioso e diverso, o rock é uma outra maneira de se fazer
música. Além do mais, ele continua sendo música de protesto. Quer em suas
letras e melodias, quer em seus solos de guitarra ou seus acordes dissonantes,
podendo ser considerado música engajada.
O
ouvinte de rock é um seletista em potencial. Segue que ele tem critério para
ouvir música. Ele considera a poesia, a letra e os solos de guitarra magníficos
que o rock nos lega. E ainda mais o cara que gosta de rock faz jus aos nossos
artistas e pensadores tais como Raul Seixas, Renato Russo, Humberto Gessinger,
Cazuza, Paulo Ricardo, Frejat e tantos outros que merecem mais do que nossa
atenção. Merecem nossa admiração!
Enfim, o texto é somente pra não dizer que
não falei de Rock....
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